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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Piranha 3D

Refilmagens de pérolas do cinema de horror, não é mais novidade alguma para os cinéfilos de plantão. Piranha 3D, clássico absoluto, lançado originalmente na década de 70, ganhou roupagem de luxo, com exibição em 3D, portanto, continua com o mesmo argumento absurdo e ridículo. O filme, além de não surpreender mais ninguém, metaforizando, não passa de comida requentada: piranhas pré-históricas, extintas há mais de 2 milhões de anos, ressurgem de um lago abaixo de uma superfície vulcânica, alimentando-se de muita carne humana disponível no lago que representa o espaço desta produção repleta de equívocos.
Piranha 3D, não é um filme para se levar a sério. Quem se propõe a assistir, já sabe que vai encontrar um festival de clichês e estereótipos do gênero: o menino bacana que se torna herói ao salvar a mocinha das piranhas famintas; um idoso detentor do conhecimento acerca das piranhas, que vai tentar (aqui, sem êxito) dar dignidade ao roteiro, inventando um monte de bobagens históricas sobre o surgimento dos animais; uma mãe solteira e protetora, buscando salvar os seus filhos pequenos que se perderam durante a confusão; e como não podia faltar por aqui, um festival de seios enormes e siliconados, estampando a tela, ganhando ainda mais força por se apresentarem em formato 3D: a galera jovem vai elevar o nível da testosterona nas salas de cinema.
Com direção de Alejandre Aja, Piranha 3D, traz uma sinopse que não promete muita coisa: sol, música, cerveja e mulheres de biquíni. A combinação perfeita para se passar o feriado em um lago. Pelo menos por enquanto. Um terremoto abaixo da superfície, liberta um cardume de piranhas famintas. E quando o perigo vem por debaixo d’água, não há como se prevenir. Agora, a policial Julie Forester (Elisabeth Shue), terá que fazer de tudo para interditar o lago e impedir que toda a galera se transforme em comida de peixe.

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